sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sugestão de Cultivo

O Cultivo
Material do Orquidário Mania de Verde

Taxonomia *
Classificação Científica

REINO      Plantae
FILO         Magnoliophyta
CLASSE   Liliopsida
ORDEM   Asparagales
FAMILIA Orchidaceae
SUBFAMÍLIAS

Apostasioideae
Vanilloideae
Cypripedioideae
Orchidoideae
Epidendroideae


GÊNERO
Nome da Planta**
ESPÉCIE
Sobre Nome ***

* Taxonomia, classificação ao qual qualquer organismo é divida através da sua morfologia e filogenia ou exames mais apurados como genética, dai verifica ao qual táxon vai pertencer. Neste caso o mesmo sentido, que o termo não usual classificação científica.

** Gênero se refere o nome da planta verdadeiro o qual se consegue informações científicas em todo o mundo. Ex Cattleya, Laelia, Dendrobium.

*** Espécie se refere ao sobrenome ao qual possua característica exata "especifica" tipo cor nas orquídeas ex. Cattleya labiata, Laelia tenebrosa, Dendrobium nobile.

Regas de Nomenclatura

O nome científico deve conter duas palavras o primeiro é o epíteto genérico e o segundo é o epíteto especifico, ambos devem ser em latim. O nome do epíteto genérico deve sempre começar com a letra maiúscula e do epíteto especifico deve ser minúscula isso é regra.
Existem 35 mil orquídeas espalhadas pelo o mundo, sem contar os híbridos “Cruzamentos” que são mais alguns milhares.
A classe das orquídeas comparada com outras plantas é a maior, por este motivo foi dividida em uma família inteiramente para elas.
A maioria das orquídeas possui seus órgãos reprodutores na mesma flor, mais existem exemplares que possuem sexos separados em flores distintas.
Não existe orquídea parasita ao contrario do que se pensa o epífitismo é um tipo de habito de sobrevivência, isto é, não necessita da árvore viva, mas sim ao meio ambiente onde se encontra.

Comprando sua Orquídea

Antes da compra é muito importante saber o nome da sua orquídea, para se estabelecer condições mais favoráveis ao cultivo é bom verificar se a orquídea aparentemente apresenta uma boa saúde, sua coloração deve estar verde claro, isto é nem muito escuro tipo garrafa e de forma alguma amarelado puxando para o castanho.
Não deve possuir, pintas escuras, pontos estilo ferrugem ou manchas esbranquiçada em nenhuma de suas partes.
No pseudobulbo próximo ao rizoma procure localizar a gema que fica na lateral do mesmo. Sua cor deve ser verde, normalmente a gema é coberta por um tecido que protege a parte externa. Retire o tecido de proteção tomando cuidado para não deslocar a gema, pois a mesma que vai gerar outro pseudobulbo.
Caso você queira comprar uma orquídea que possui doenças ou pragas não misture com as outras antes de tratá-la para evitar possíveis problemas futuros com as outras.
Não fique mudando sua orquídea de lugar, procure achar o local mais indicado. Colocá-las em um local arejado, onde não fique esbarrando ou batendo. Estas medidas preventivas são evitar possíveis machucados ou até o estresse da planta. Toda orquídea que foi machucada ou já pegou doença vai ficar com marcas, pois o local afetado não se regenera mais.
Toda orquídea tem um tempo de ambientação no local novo por isso, procure acompanhar seu desenvolvimento e coloração.
De uma maneira geral aconselho iniciar com plantas menos exigentes ao cultivo, as de fácil aquisição, além de serem lindas, são bem ornamentais.

A família da orquídea se divide em três principais hábitos.

Epífita: É a maior parte das orquídeas. São encontradas na natureza grudadas em troncos de árvores buscando o sol e se nutrindo do material absorvido pelo ar e da decomposição da matéria orgânica.

Terrestre: São as que vivem como plantas comuns na terra ou como trepadeiras. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às epífitas.

Rupícola: Vivem sobre as rochas agarradas em fendas com liquens, folhagens e musgos.

Luminosidade e Temperatura

Para obter sombreamento adequado podemos mante-las amarradas no tronco de uma árvore, porém depende do tipo de árvore e de quanto sombreamento cada gênero necessita. Algumas não toleram sol direto, dependendo do local pode-se adotar o uso de um sombrite 50%.
Toda orquídeas tem a sua particularidade e cuidado especifico. Por exemplo: algumas necessitam de sol pleno, outras de sol no começo da manha ou no final da tarde e outras somente claridade, ao longo do dia.
As orquídeas conseguem se desenvolver com temperatura entre 15°C a 35 °C e luminosidade em torno de 50%. Outro fator importante, se a temperatura subir acima do especificado anteriormente ela provavelmente vai desidratar e se a temperatura for inferior ela vai entrar em dormência, possivelmente terminado em morte.

Rega e Floração

Quando regar, molhe bastante o vaso para que o mesmo fique inteiramente molhado, nunca faça a rega quando o sol estiver forte, pois assim poderá provocar um choque térmico.
A regra não pode ser feita todo o dia, assim deve ser feita de 2 a 3 vezes por semana. Não esqueça, é mais fácil matar sua orquídea por excesso de água que por falta, porem não fique com receio de regar e acabar no esquecimento.
A orquídea não deve ficar exposta à chuva por tempo superior a 2 dias seguidos, não pela a chuva, mas assim pela possibilidade de afogar sua planta (isso se ela estiver no vaso) caso não estiver não precisa se preocupar.
Marque sempre a época que sua orquídea esta em floração, pois a aproxima floração será após um ano na mesma estação. Caso isso não ocorra ficará mais fácil descobrir a motivo da falta de floração.
Para ajudar a estimular a floração é indicado diminuir a rega e adubar três meses antes da floração, usando adubo com maior fator de fósforo (P). Alem de ajudar a estimular a floração sua orquídea terá uma florada mais vistosa.

Conceitos Gerais

As oequideas apresentam crescimento contínuo ou sazonal, simpodial ou monopodial, agrupado ou espaçado, ascendente ou pendente, aéreo ou subterrâneo, de maneiras muito diversas e adptativas.
As orquídeas não apresentam raízes primárias, que são raízes centrais principais de onde brotam outras raízes secundárias, mas apenas as raízes secundárias as quais brotam diretamente do caule e ocasionalmente de outras raízes. Frequentemente servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas.
Sobre adubação é sempre bom pelo menos uma vez ao mês ter esta rotina, a falta e excesso do adubo é prejudicial para sua planta nem por isso não deixe de adubar e siga sempre as recomendações do fabricante. Enquanto a rega é suficiente duas vezes na semana é o bastante.

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